Hoje foi o último dos três dias dedicados a comemorar o 10º aniversário da Casa da Música.
Foram 10 anos que muito têm enriquecido o Porto e o país e que eu tenho acompanho com muito orgulho. Já vi na Sala Suggia o Milton Nascimento, o majestoso e poético ciclo Der Ring Des Nibelungen de Richard Wagner (que também já tinha visto no São Carlos e em Berlim, pela batuta de Daniel Barenboim), muitos concertos e sinfonias, que é o mesmo que dizer que lá vivi muitos bons momentos.
Hoje fui ver o Mário Laginha com a Banda Sinfónica Portuguesa a tocar a minha muito querida Rhapsody in Blue de Gershwin, que me evoca a sucessão de imagens mágicas da Fantasia da Disney. Mário Laginha voltou e tocou ainda um tema de sua autoria, naturalmente com um improviso em crescendo dos seus que sempre me deslumbram… Admiro-o imenso.
Depois, passeei pela Casa, voltei a inspirar geometrias, texturas, arquitectura… Ao descer para o bar, fiquei em deleite a ouvir um quinteto de jazz de excelentes alunos do Conservatório de Música do Porto. Custa acreditar que são adolescentes os que assim interpretam e improvisam alguns dos melhores standards de jazz. Adoro ouvir jovens músicos, talentosos, dedicados, apaixonados pela música! Para mim são uma prova de que Portugal, apesar de tudo, evoluiu muito nos últimos anos no ensino da música. E a Casa da Música é uma inspiração para eles e para nós. Parabéns à Casa da Música! E parabéns ao Porto!