Este requintado portão que deixa espreitar para os claustros do Museu Alberto Sampaio, no coração de Guimarães, é um convite aberto à visita a este museu que alberga tesouros como o loudel em linho, lã, seda e fio de ouro que o rei D. João I envergou na batalha de Aljubarrota em 1385 e que depois ofereceu a Santa Maria de Guimarães no cumprimento do voto que lhe tinha feito. O estado de conservação do loudel é surpreendente e por momentos transporta-nos no tempo.
Ao lado do portão podemos ler o testemunho de um viajante que passou pelo museu:
“Declara já o viajante que este é um dos mais belos museus que conhece. Outros terão riquezas maiores, espécies mais famosas, ornamentos de linhagem superior: o Museu de Alberto Sampaio tem um equilíbrio perfeito entre o que guarda e o envolvimento espacial e arquitectónico (…). Este museu merece todas as visitas, e o visitante faz jura de cá voltar de todas as vezes que em Guimarães estiver”.
Ora este viajante foi José Saramago.